quarta-feira, 6 de junho de 2007

mais uma vez a Paula Lee...

Como eu falei, eu não sou escritor profissional.

A Paula Lee a meu ver também não se sente uma escritora profissional, até mesmo quando no site dela ela diz que é "Amante Profissional" eu creio que ela não o sente verdadeiramente. Eu não conheço muito bem a Paula, mas de todas as vezes que li sobre ela, que teclei com ela, eu senti que ela é uma pessoa que gosta de aprender.

Para mim um profissional é alguém por quem tenho muita admiração. Contudo eu sei que não existem muitos profissionais de verdade. Um profissional para mim é alguém que, tendo em conta o que faz, ele sabe tudo sobre a sua profissão e nada mais tem a aprender. Mas, hoje em dia, todos são amadores, amadores profissionais, que trabalham, estudam, investigam... para que cada vez saibam mais sobre essa sua actividade profissional.

A Paula Lee relaciona-se com as pessoas, vendendo o seu tempo, transformando o seu tempo em companhia, e muita da sua companhia em companhia erótica. Ela nos seus relatos em seu blog conta-nos algumas das suas "experiências relacionais" em que se dispõe a experimentar coisas novas. Aqui eu provo que ela não é uma profissional no termo real da palavra. Ela é o que eu poderia chamar de uma "Amante de Profissão". Eu vejo na Paula uma sensibilidade natural, ela já não é mais a amadora que foi em tempos, relatos que ela conta no seu livro "Alugo o meu Corpo", nem é a profissional que não tem mais nada para aprender.

Eu acredito que esta mulher poderia, mesmo sem ser profissional, ensinar muitas mulheres a serem boas esposas, a serem amantes dedicadas no seu leito familiar.

Quem são os profissionais neste mundo? É tão fácil descobrir. São pessoas que só foram elogiadas pelo seu trabalho depois de mortas. Pessoas que já sabiam tudo sobre a área em que trabalhavam e que, por serem demasiado revolucionários para a época, só lhes foi dado destaque após a sua morte.

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